CIDADE INTELIGENTE PARA MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS
Palestra de pouco mais de uma hora na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS campus 2, em Três Lagoas, recebeu grande participação de universitários, professores e convidados. O assunto causa bastante interesse pois há evidente necessidade de que as cidades melhorem sua prestação de serviços aos cidadãos, afinal o foco principal de qualquer atividade pública ou privada. Sobre o assunto mais informações podem ser obtidas comentando aqui mesmo no post/blog ou entrando em contato comigo, seja para esclarecimentos seja para organizar palestra nos municípios e instituições de ensino. Para ilustrar um pouco mais o assunto, compartilho abaixo artigo com abordagem interessante.
O que torna uma cidade inteligente?
Sustentabilidade e tecnologia caminham juntas nas smart cities
21/02/2017 – Nansen
Grandes centros urbanos requerem cada vez mais o uso da tecnologia para solucionar entraves identificados no dia a dia. Hoje, mais da metade da população mundial vive em cidades e, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), esse número chegará a 70% em menos de 15 anos. Uma consequência disso é o surgimento de problemas relacionados ao trânsito, à escassez de moradias e ao acesso à saúde, além do aumento da poluição.
As cidades inteligentes são justamente aquelas que utilizam os avanços tecnológicos para mitigar estes gargalos e melhorar sua infraestrutura, tornando-se mais eficientes. Os investimentos em todo o mundo gravitam em torno de cinco áreas principais: meio ambiente, mobilidade urbana, qualidade de vida, economia e interação entre governos e cidadãos.
Em algumas cidades, rotas alternativas são oferecidas aos motoristas quando o sistema de trânsito prevê congestionamento. Medidores de água e de energia são capazes de informar e otimizar gastos. Outras também oferecem aplicativos para que os cidadãos sejam atuantes nas decisões sobre sua cidade.
Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, em Dubai, foram criadas do zero, dentro desses parâmetros. No caso de Songdo, o objetivo inicial da construção da cidade era estimular o desenvolvimento sustentável, amparado pela tecnologia. A cidade investiu em eficiência energética, monitoramento constante do trânsito, reciclagem de água e em uma gestão de resíduos que praticamente elimina o processo tradicional de coleta de lixo. O verde é priorizado e a cidade conta com ciclovias, ambientes para pedestres e estações para recarga de veículos elétricos.
Nova York – a Cidade Inteligente de 2016
Experiências como a sul-coreana parecem utopia saída de filmes de ficção científica. Grandes metrópoles, contudo, também podem contar com o auxílio da tecnologia para aprimorar a gestão urbana. Um exemplo de sucesso é Nova York, que recebeu o título de Melhor Cidade Inteligente de 2016, no Global Smart City Awards, realizado em Barcelona.
A megalópole tornou-se referência ao implantar o plano “Cidade Inteligente, Cidade Igualitária”, criado pela prefeitura. A iniciativa se baseia em quatro pilares: conectividade para todos os cidadãos; criação de um programa de tecnologias inteligentes para melhorar serviços públicos; incentivo ao crescimento de uma economia inovadora e um conjunto de preceitos que garantem acesso igualitário às tecnologias inteligentes.
As medidas levadas à prática pela prefeitura incluem a instalação de sensores nas ruas para aumentar a segurança pública e o livre acesso à internet de alta velocidade. Antigas cabines de telefones se tornarão modernas estações de comunicação – além do acesso à internet e a serviços públicos, serão disponibilizados equipamentos para carregamento de dispositivos móveis.
O desenvolvimento e a comercialização de soluções inteligentes também serão estimulados e as empresas que atuam nesse segmento poderão divulgar produtos e serviços em uma ferramenta digital. Um programa de aceleração de soluções nas áreas de energia, tratamento de resíduos, agricultura urbana e mobilidade também estão previstos no plano.