Por que o grafeno dominará o mundo
Peço aos leitores que me acompanham paciência e atenção para assistir os vídeos cujos links inseri nesta publicação. Trata-se de entender o que seja e para o que serve o grafeno, substância insistentemente mencionada nos discursos políticos de nosso atual presidente. Para muitos foi motivo de ridicularização, para outros despertou curiosidade. O Brasil tem uma das maiores reservas do planeta.
Afinal, nós sabemos o que seja isso, além das informações de ser muito rígido, mais duro que o diamante, flexível, de grande expansão, densidade de corrente elétrica muitos milhões de vezes melhor que o cobre, mobilidade intrínseca melhor que o silício e que se aplicará em quase tudo que conhecemos?
Descoberto em 2004 na Universidade de Manchester pelo professor André Geim e pelo dr. Konstantin Novogelov, ambos prêmio Nobel em 2010 por esse fato.
Por exemplo, você imagina “películas/membranas” de grafeno filtrando a água do mar e a dessalinizando de modo a torná-la potável?
Você soube do livro de ficção publicado em 1979, sob o título As fontes do paraíso, de sir Arthur Clarke descrevendo um elevador espacial para alcançar o espaço sideral, como se fosse uma torre de paredes de papel e interior oco? Não deve ter pensado no grafeno, mas imaginou algo que nem passa pela nossa mais inventiva possibilidade. O vídeo traz essa narrativa.
Custou 1.100 dólares para se obter uma quantidade mínima, apenas para cobrir uma “cabeça de alfinete”. É possível imaginar seu preço equivalendo à matéria-prima grafite?
Ou que o grafeno seja capaz de detectar células cancerígenas no corpo humano? Ou monitorar os sinais vitais de uma pessoa através de uma “tatuagem”?
Espero que sua curiosidade faça você querer assistir os vídeos. Vai renovar seu otimismo quanto ao futuro e nosso mundo melhor, sabendo que o Brasil detém uma das maiores jazidas desse material.